F Compare oito tipos de depilação facial e escolha a melhor para você

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sábado, 31 de agosto de 2013

Buço com vermelhidão da depilação, pelo encravado no queixo ou pelos que incomodam na sobrancelha? A depilação facial costuma ser um drama para as mulheres, e não é só porque o procedimento é doloroso e rotineiro, mas também porque, em alguns casos, ele pode resultar em manchas acastanhadas difíceis de remover. A dermatologista Eveline Sebba, da rede Onodera, de São Paulo, explica que as mulheres devem ter cuidado ao escolher o método depilatório ideal. "A decisão do tipo de depilação deve levar em conta fatores individuais, como as características dos pelos e da pele." O Minha Vida preparou uma lista com os métodos para remover pelos faciais e explica os cuidados que você deve ter antes de optar por um deles. Confira logo abaixo. 
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Cera quente - foto: Getty Images

Cera quente

"A cera quente é uma opção interessante para depilar o rosto", comenta a dermatologista Cristine Almeida, da Sociedade Brasileira de Mesoterapia, de São Paulo. O grande problema dessa técnica é que a tração feita contra a pele, associada à alta temperatura, provoca um processo inflamatório. Como resultado pode surgir vermelhidão e inchaço.

A especialista recomenda muito cuidado com a puxada, que deve ser rápida, porém suave, e no sentido contrário ao nascimento dos pelos. Se ela for feita da maneira errada, pode surgir flacidez, mas do contrário o risco está afastado. A temperatura da cera deve ser alta, mas não ao ponto de causar queimaduras. Deve-se prestar atenção também ao tipo de substância utilizada, que pode provocar alergias. O tempo de crescimento é de aproximadamente 15 dias.

Um cuidado muito importante é remover os resíduos de cera sempre que for se expor ao sol, após a depilação, e sempre aplicar um protetor solar no local depilado. Isso vai evitar o surgimento de manchas acastanhadas na região, principalmente no buço.

O procedimento com cera quente pode ser doloroso, mas, depois de algumas sessões, a dor tende a diminuir, já que o pelo nascerá mais fino e fraco. Podem ocorrer pelos encravados. Eles encravarão com maior facilidade porque, enfraquecidos, terão dificuldade em romper os canais por onde passam. Uma boa dica para evitar o encravamento é fazer esfoliações de duas a três vezes por semana, mas lembre-se de evitar fazê-la em até 24 horas após o procedimento, período em que a pele estará mais sensível. Use loções anti-inflamatórias após a depilação também pode ajudar a evitar os pelos encravados.  
Depilação - foto: Getty Images

Cera fria

A cera fria diminui o risco de queimadura, mas pode ser preciso fazer uma tração maior na hora do procedimento, causando mais trauma, inflamação, possivelmente flacidez e manchas no local. "Os cuidados necessários são, portanto, evitar machucar demais a pele e investir na proteção solar especialmente após a depilação, já que a pele fica mais sensível e exposta ao risco de manchas", explica a dermatologista Cristine. Também há risco de desenvolver alergias em função das substâncias da cera nesses casos.

A depilação com cera fria dói mais que a cera quente, porque a temperatura, que é ambiente, não ajuda a abrir os poros na hora da puxada, o que torna o procedimento mais fácil. No entanto, as medidas para evitar o pelo encravado são as mesmas da depilação com cera quente .
Folha de depilação - foto: Getty Images

Folhas prontas

 Essas folhas agem exatamente da mesma maneira que a cera fria, mas são comumente usadas em casa para a própria depilação e, por isso, o cuidado tem que ser redobrado. Não deixe o plástico com a cera sobre a pele por muito tempo. Puxe o plástico de uma vez, mesmo que sinta um pouco de dor. Se for puxando aos poucos, você corre o risco de ficar com hematomas na região. A dermatologista Eveline lembra que devemos atentar para a composição desses produtos. "Caso a pele seja muito sensível ou ficar facilmente irritada, vale optar por versões hipoalergênicas, que têm menores chances de desencadear reações alérgicas." A dor é parecida com a da depilação com cera fria e as medidas de cuidado para evitar o pelo encravado são as mesmas. Vale realizar uma esfoliação leve no local duas a três vezes por semana.
Depilação com pinça - foto: Getty Images

Pinça

A pinça é uma boa alternativa para retirada de poucos pelos em algumas áreas específicas como a região do queixo e sobrancelhas, por exemplo. Mas o principal problema é o trauma que ela pode provocar à pele, quando o uso for contínuo e se você insistir demais para remover os pelos curtinhos. "Têm gente que cutuca os pelos e folículos pilosos todos os dias", conta a dermatologista Cristine. Essa atitude pode provocar manchas acastanhadas e, muitas vezes, até nódulos e cicatrizes.

Se for feita da forma correta, a depilação com pinça não engrossa os pelos. Isso porque os pelos são removidos desde a raiz. O cuidado vai para não quebrar o pelo na hora da puxada. As chances de encravamento são as mesmas que a da cera, já que os pelos também perdem a força e têm dificuldade para chegar à superfície da pele. Vale colocar a esfoliação, preferencialmente com sabonetes específicos, na rotina de beleza. Uma boa notícia é que esse método não causa nenhum tipo de flacidez, já que, se feito da maneira correta, não causa qualquer lesão à pele. Mas, em compensação, os pelos podem crescer em tempos diferentes, já que é muito comum puxar os pelinhos entre uma e outra sessão.
Tratamento facial - foto: Getty Images

Depilação a laser

A dermatologista Eveline explica que a depilação a laser é um método eficaz para retirar os pelos do rosto. Mas certas alterações hormonais pelas quais as mulheres passam podem prejudicar os resultados. "Gravidez, mudança da pílula anticoncepcional, puberdade e outros eventos, estimulam os hormônios, influenciando o aparecimento de novos pelos", explica Eveline. Por isso, é importante que as mulheres pesquisem essas alterações, juntamente com seu médico. Se houverem problemas, como ovário policístico, será indicado o tratamento clínico correto associado à depilação a laser.

Os resultados desse método costumam aparecer após quatro sessões e, segundo a especialista, deve ser feita uma reavaliação cerca de um ano após o tratamento inicial para avaliar o crescimento de novos pelos e necessidade de manutenção. "Mesmo nessas regiões como o rosto, chamadas de regiões hormonais, o crescimento dos pelos diminui muito depois do laser", explica.

Ela explica também que o procedimento é mais eficiente em mulheres com pele clara e pelos escuros e grossos. "Isso porque o laser é atraído pelo pigmento escuro do pelo, que leva a onda de luz até a raiz." Em mulheres de pele negra o efeito não será tão bom, já que a luz será também absorvida pela pele, diminuindo a quantidade de laser que vai para o pelo.

Após o procedimento, o recomendado é não tomar sol e deve usar um filtro solar com fator de proteção no mínimo 30 - o indicado é o uso do FPS um mês antes do início do tratamento e entre as sessões. A depilação com pinça ou cera nesse período também não é recomendada. Cada sessão custa entre 200 e 400 reais.
Tratamento facial - foto: Getty Images

Fotodepilação

A dermatologista Eveline Sabba explica que a fotodepilação é feita com uma tecnologia chamada de Luz Intensa Pulsada (LIP), diferente do laser. Apesar de se tratar também de uma energia luminosa, a LIP é inespecífica. Ou seja, não age apenas na melanina do pelo, mas também nos tecidos que ficam ao seu redor. Como resultado, a energia emitida não pode ser tão alta, o que destruiria os vasos ao redor. "Com isso, a fotodepilação pode não destruir toda a estrutura da raiz do pelo, deixando intacta a região onde estão as células que produzem novos pelos", explica.

A especialista conta ainda que os cuidados, principalmente com exposição solar, devem ser os mesmos da depilação a laser. Como vantagem, esse método, devido a sua forma de transmissão da energia luminosa, pode ser usado com eficiência para peles com mais pigmentação, como a pele negra e morena escura. E com menor sensação dolorosa em relação à depilação a laser. O número de sessões depende das características do pelo e da pele, e ainda do aparelho usado, girando em torno de oito sessões. Cada sessão custa em média 60 reais.
Depilação com linha - foto: Getty Images

Depilação com linha

"Apesar de ser um tanto quanto dolorida, esse tipo de depilação não prejudica em nada a pele e os riscos são praticamente nulos, quando bem realizada", explica a dermatologista Cristine. Os pelos são removidos pela raiz, mas ela só está indicada para pelos finos, chamados velus, que nascem no rosto, principalmente em mulheres, já que os pelos grossos não serão removidos facilmente através desse método.

Também vale fazer a esfoliação de duas a três vezes por semana para evitar o encravamento dos pelos. Esse tipo de depilação dever ser feito aproximadamente de 15 em 15 dias, mas o tempo varia de pessoa para pessoa.
Creme facial - foto: Getty Images

Creme depilatório

Apesar da praticidade, o risco de irritação e queimaduras é maior, por isso é o método mesmo indicado pelos especialistas. Mas a dermatologista Cristine conta que existem hoje no mercado cremes depilatórios próprios para o rosto que podem dar bons resultados com o mínimo de efeitos colaterais e complicações.

Esses cremes têm praticamente o mesmo efeito das lâminas, pois eliminam o pelo, mas não eliminam a raiz. O tioglicolato da fórmula, uma substância química utilizada no alisamento de cabelos, quebra a estrutura do fio até que ele seja dissolvido, deixando a superfície da pele lisinha. Mas o pelo vai nascer pela sua porção mais grossa, assim como na depilação com lâmina, por isso a sensação de engrossamento dos pelos. O produto também pode inibir um pouco a velocidade de crescimento do pelo, o que pode aumentar o intervalo para até cinco dias após o uso. Os cremes ainda costumam possuir ativos hidratantes, como óleos e manteigas, além da vitamina E, que combatem o ressecamento do corpo.

O ideal é ler todas as recomendações do produto antes de usar. Não se esqueça de fazer um teste de sensibilidade, passando o produto na parte de trás do braço. Espere 24 horas para ver se aparece alguma reação, antes de aplicar no rosto. Se nada acontecer, pode passar o produto , mas nunca ultrapasse o tempo que ele deve ficar na pele. Deixar o cosmético em contato com a pele por mais tempo não melhora o resultado, pelo contrário, pode causar danos graves à pele, como manchas e queimaduras. O uso de protetor solar após o procedimento é indispensável.


todos  os créditos dessa postagem a    www.minhavida.com.br/

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